Voltar

05/05/2023

Sensibilidade é um superpoder dos líderes do futuro
Sensibilidade é um superpoder dos líderes do futuro

4 minutos de leitura

Você provavelmente já me ouviu dizer essa frase. Eu prezo pelo desenvolvimento daqueles que estão comigo, porque liderança não é só sobre autoridade, mas também sobre sensibilidade e relacionamento. E o papel da liderança, que nunca foi fácil, tem se tornado cada vez mais complexo.

A verdade é que precisamos de transformações nos modelos de liderança. O mundo e o mercado de trabalho mudaram com a jornada flexível, evolução constante da tecnologia, novos aplicativos… e tudo isso impulsionou uma mudança na postura da liderança.

E digo mais, a tecnologia vai ocupar ainda mais espaço, um avanço que me deixa feliz, mas o olhar para o humano precisará ser mais forte. Com um maior número de tarefas sendo automatizadas, precisamos de líderes inspiradores, que fortaleçam um propósito nos seus liderados e saibam conduzir as empresas até o crescimento.

Por isso, quero te apresentar como a sensibilidade será uma característica essencial na atuação dos líderes do futuro.

Humanos serão centrais no futuro do trabalho

Estamos vivendo uma evolução constante da Inteligência Artificial. De acordo com informações da Accenture, apontadas pelo relatório da Oxford Insights, até 2035 o uso de IA promete levar a um aumento de um ponto percentual no PIB brasileiro. Atualmente, o Brasil está em 40º lugar entre 192 países no que diz respeito a soluções de Inteligência Artificial. A previsão é de que a implementação da tecnologia movimentará US$15 trilhões mundialmente até 2030.

Esta conjuntura nos mostra que a IA vai impulsionar a economia brasileira intensamente. Assim, o questionamento sobre o papel dos humanos no futuro do trabalho se tornou o centro da discussão. Para mim, o uso da tecnologia vai fazer a criatividade e a presença humanas serem cada vez mais essenciais.

Ainda assim, o momento de transição e mudanças que começamos a viver não será fácil. Os líderes vão precisar ser sensíveis para lidar com questões como motivação, senso de propósito, inseguranças e muitas outras questões que irão surgir pelo caminho.

Se você é um líder, ou pretende se tornar um, saiba que a escuta e a empatia serão essenciais nesse processo.

Não é à toa que um estudo do Google aponta que a escuta ativa é uma das habilidades mais destacadas para fortalecer a segurança psicológica nas empresas. Confira sobre o estudo nesta matéria do New York Times.

Os talentos buscam valorização

A sensibilidade também será importante para a retenção de talentos. Assim como os líderes percebem a necessidade de encontrar profissionais com habilidades diferenciadas, os talentos também procuram empresas que se destacam das demais.

Acredito que a cultura da empresa será central nessa construção. Se a sua empresa não possui um propósito forte e claro, esse é um ponto que precisa ser trabalhado.

Em uma pesquisa conduzida pelo LinkedIn, 55% dos participantes afirmaram que atitudes baseadas em propósito devem ser o foco dos líderes. Ou seja, os colaboradores querem contribuir com uma causa maior. Líderes sensíveis são capazes de perceber isso.

Com o propósito e a valorização, será possível aumentar:

  • O engajamento dos colaboradores com a empresa, unindo os propósitos de ambas as partes;

  • A conexão entre o time, construindo um ambiente saudável e harmônico;

  • O senso de responsabilidade dos colaboradores, que se veem como parte importante da construção dos resultados.

Dessa forma, o líder sensível conduz a empresa para o crescimento não dando ordens, mas sim prestando atenção nos sentimentos e necessidades de seu time.

O amanhã pede mais conexão

Os líderes precisam aumentar ainda mais sua capacidade de conectar e engajar pessoas. Falo muito sobre a economia da atenção para os empreendedores. Um contexto para que você entenda: hoje, ao tentar captar um cliente, precisamos perceber que o maior ativo dele é a atenção. São muitas informações e distrações, todas ao mesmo tempo. Ou seja, esse é um ativo escasso. 

Mas não são só os clientes que precisam de mais estímulo para se lembrarem de uma marca. No seu time, os colaboradores também são bombardeados de informações.

Como líder, você precisa trabalhar a conexão, para que os colaboradores se sintam mais próximos do que é necessário buscar. A sensibilidade e consequentemente o fortalecimento dos relacionamentos são bons caminhos para essa construção.

A sensibilidade precisa ir além

Para os autores do livro “Sensible Leadership: Human Centered, Insightful and Prudent”, Nicolas Majluf e Nureya Abarca, um bom líder sensível precisa focar em três instâncias:

  • Instância emocional: perceber os sentimentos de quem está a sua volta.

  • Instância política: entender as consequências e limites do seu poder e influência.

  • Instância social: antecipar os impactos que suas ações têm dentro e fora da empresa.

Ou seja, a liderança sensível precisa ir além da conexão e empatia. Para se tornar um líder sensível, você precisa ser estratégico em suas decisões, entendendo como elas afetam a organização em que você atua e as pessoas que lidera. Neste livro, os autores falam em profundidade sobre esse assunto. Fica a dica de leitura.

Acredito que os líderes sensíveis serão peças importantes na construção das empresas do futuro. Dessa forma será possível criar ambientes mais saudáveis e times ainda mais potentes.

Compartilhe nas redes sociais:

Compartilhe nas redes sociais:

Autor:

Camila Farani

CEO e Investidora-Anjo

Fique por dentro

Assine nossos e-mails e se aproxime da escola.

Áreas

Inovação

em breve

Comportamental

em breve

Finanças

em breve

Marketing

em breve

Investimento

em breve

Fique por dentro

Assine nossos e-mails e se aproxime da escola.

Áreas

Inovação

em breve

Comportamental

em breve

Finanças

em breve

Marketing

em breve

Investimento

em breve

Redes Sociais

Fique por dentro

Assine nossos e-mails e se aproxime da escola.

Áreas

Inovação

em breve

Comportamental

em breve

Finanças

em breve

Marketing

em breve

Investimento

em breve