Voltar

07/02/2023

O mercado de Tecnologia da Informação vai crescer em 2023. Você está preparado para essa transformação?
O mercado de Tecnologia da Informação vai crescer em 2023. Você está preparado para essa transformação?

9 minutos de leitura

De acordo com o International Data Corporation (IDC) Brasil, a expectativa é de que o mercado como um todo avance 5% neste ano, aproximando-se de um total de US$ 80 bilhões. Em recortes separados, a IDC Brasil projeta um avanço de 3% em Telecom e de 6,2% em TI, este último impulsionado pelo consumo de tecnologia pelas empresas (TI B2B), que deve crescer 8,7% puxado pelo investimento em Software e Cloud.

Muito tem se falado sobre o medo de ser substituído pela tecnologia e sobre as demissões em massa que estão acontecendo desde o final de 2022, mas a verdade é que precisamos estar atualizados para caminhar lado a lado da evolução tecnológica. Senão, aí sim, você vai ficar para trás.

Pense em como a tecnologia pode ajudar na sua área, acompanhe as tendências e coloque em prática dentro do seu negócio.

Veja as 10 tendências do mercado brasileiro de TI para 2023 apontadas pela IDC Brasil:

1- Amadurecimento do uso de Cloud fará com que as empresas busquem maior controle sobre uso e gastos da nuvem

Para 93% das companhias consultadas pela IDC, a otimização e redução dos custos de nuvem por meio de automação e pelo avanço do FinOps devem estimular os investimentos em provedores de serviços gerenciados. Nesse contexto, somente no Brasil, os gastos com IaaS (Infrastructure as a Service) e PaaS (Platform as a Service) somados passarão da marca de US$ 4,5 bilhões, um aumento de 41% em relação a 2022.

“A TI terá que olhar mais fortemente para estratégias que simplifiquem a gestão e a conectividade de diferentes ambientes, tornando os ambientes híbridos e Multicloud mais eficientes pelo prisma de custos”, destaca Luciano Ramos, *Country Manager* da IDC Brasil.

Outro ponto de atenção no mercado de Cloud é que as pautas relacionadas a ESG (Environmental, Social and Governance) ganham cada vez mais espaço, com as empresas passando a demandar mais informações dos provedores sobre o impacto da nuvem sobre suas emissões de carbono, sejam diretas ou indiretas (clientes).

“Os fornecedores precisarão estar preparados. Atualmente, 79% das empresas de grande porte no Brasil já avaliam se o uso de uma determinada tecnologia vai demandar mais ou menos recursos naturais. Há uma grande preocupação das áreas de negócio sobre como *Cloud* pode contribuir para imagem e resultados da empresa relacionados a ESG”, finaliza o executivo.

2- Avanço na virtualização do core das redes de telecomunicações

A necessidade de habilitar novas funções de TI – como BSS (Business Support Systems) e OSS (Operations Support System), digitalização de atendimento, aspectos data-driven, implementação de redes 5G, e elevação da conectividade nas empresas – provocarão uma grande alteração na arquitetura das redes de telecomunicações e mudarão o relacionamento entre companhias do setor (Telcos) e provedores de Cloud.

“A IDC espera que, em 2023, haja mais acordos relacionados a funções do core das redes e virtualização”, avalia Luciano Saboia, diretor de Pesquisa e Consultoria de Telecomunicações da IDC Latin America. “Com o fortalecimento dos laços entre provedores de nuvem e Telcos, esperamos um aprimoramento da transformação digital dessas empresas, que devem assumir algumas das tarefas necessárias nesse novo momento. Nos próximos cinco anos, o consumo de nuvem pelo segmento de Telecom crescerá, em média, 35,2% em IaaS e 42,2% em PaaS anualmente”.

3- Wireless first impulsionando a resiliência de missão crítica e continuidade de negócios

“O conceito de priorização da nuvem como ambiente de hospedagem de aplicações de uma empresa (Cloud first) já é algo incorporado ao planejamento de TI, mas em 2023, teremos também o movimento do Wireless first, que dá protagonismo às redes sem fio. Essa tendência será puxada pela implementação do Wi-Fi 6 e da conectividade 5G”, conta Saboia.

A adoção de práticas Wireless first impulsionará o uso de serviços gerenciados, reduzindo a pressão nos times internos e habilitando uma rápida adoção de tecnologias e boas práticas. A IDC espera que, já em 2023, o mercado de Wi-Fi 6 tenha um crescimento de 17% em decorrência da implantação de tecnologias emergentes, como IoT e AI. Para 2026, o Wi-Fi 6 deverá representar 65% do mercado de W-Lan brasileiro.

4- Redes privativas móveis, habilitadas pelo 5G, permitirão aplicações aprimoradas de IoT (Internet of Things), AI (Artificial Intelligence) e ML (Machine Learning) no Brasil

Com a chegada do 5G, empresas de diversas verticais passarão a investir mais em redes privativas móveis a fim de atender necessidades específicas de suas operações e resolver desafios de conectividade. “Nunca antes uma nova geração de conectividade trouxe tanta expectativa de transformação para os negócios. Esperamos que todo o ecossistema de tecnologia seja impactado, incluindo operadoras de telecomunicações, OEMs (Original Equipment Manufacturer) de dispositivos, provedores de nuvem e de equipamentos de rede, desenvolvedores de softwares e aplicativos, até integradores”, analisa Saboia.

As novas possibilidades de receitas no setor geradas a partir das redes privativas móveis devem impactar verticais como Cloud, segurança, armazenamento, gerenciamento e análise de dados, bem como outros serviços gerenciados necessários para aplicações mais complexas, como IoT, AI e ML. Sendo assim, e impactados pelos crescentes investimentos em TI no Brasil, o mercado de redes móveis privativas deve crescer acima de 35% ao ano até 2026.

5- Aplicações de negócio consumidas a partir da nuvem se consolidam como principal caminho para modernização

As aplicações de negócios ofertadas no modelo SaaS (Software as a Service) estão avançando rapidamente e, já em 2023, cerca de 29% das empresas farão investimentos estratégicos relacionados a SaaS. “O grande desafio será evitar que diferentes soluções consumidas a partir da nuvem se transformem em silos com potencial para dificultar o compartilhamento e integração de dados e aumentar os custos com conectividade”, avalia Ramos. “Os provedores de serviços gerenciados serão extremamente importantes nesse cenário, pois cuidarão da integração dessas soluções e da modernização de aplicações para habilitá-las na nuvem de forma adequada e funcional.”

Segundo o estudo da IDC, o mercado de software deve crescer 15,1% em 2023, puxado por soluções de segurança, gestão de dados, AI e CX (Costumer Experience). Já em 2023, metade do que é gasto com software no Brasil será investido no modelo SaaS, com crescimento de 27,6%.

6- Fusão de inteligência e automação traz novas capacidades para apoiar os negócios, mas ainda precisa ganhar confiança

O estudo da IDC mostra que 20,5% das empresas brasileiras de grande porte entrevistadas afirmam que os processos de automação e RPA (Robotic Process Automation) serão estratégicos para as iniciativas que envolvem TI em 2023 e que AI vai ganhar mais espaço nos seus orçamentos, sendo o terceiro com maior potencial, atrás apenas de Cloud e segurança.

“Ainda há um desafio de confiança para delegar a tomada de decisão para capacidades autônomas de AI, que não será resolvido no curto prazo. Por isso, a IDC acredita que em 2026 ainda teremos metade das empresas enfrentando esse impasse”, prevê Ramos.

Com o amadurecimento da AI, a expectativa da IDC é que o Brasil ultrapasse US$ 1 bilhão de gastos em 2023 com essa tecnologia, um aumento de 33% comparado a 2022. Já os gastos com soluções de automação inteligente devem superar US$ 214 milhões, crescimento de 17% frente ao ano passado.

7- Segurança de TI e dados continuará sendo prioridade e motivo de preocupação em 2023

Desde o primeiro pico de incidentes de Ransomware em 2017/18 (WannaCry), segurança é vista como prioridade número um da maioria dos executivos de TI no Brasil (53,6% em 2022) e na América Latina (50,6%). Em 2023 não será diferente.

“A segurança de TI e dados continuará no topo das preocupações das empresas brasileiras. Antes, para falar com um colega de trabalho e passar alguma informação ou dado, bastava olhar para o lado, e as informações sigilosas ficavam centralizadas dentro da empresa. Agora, seja via chat, WhatsApp, e-mail ou outra ferramenta, a informação vai trafegar vários quilômetros, e o dado sensível e confidencial estará espalhado em muitas nuvens. Por isso, a forte preocupação com a segurança das informações não vai diminuir”, explica Pietro Delai, diretor de Pesquisa e Consultoria de *Enterprise* da IDC Latin America.

No Brasil, os gastos com soluções de segurança devem atingir US$ 1,3 bilhão em 2023, um crescimento de 13% em relação ao ano anterior.

8- O mercado de Devices segue importante e representará 43,7% de todas as receitas de TI no país, a despeito dos desafios esperados em 2023

“Desktops, notebooks, tablets, feature phones, smartphones, impressoras, multifuncionais, monitores e wearablesenfrentaramDispositivosseguiráDispositivos de consumosim

A IDC estima que o mercado brasileiro de Devices geUS$ 21,5 bilhõesem1,1%acima43,7% em 2023, abaixo do patamar de 2022.

Mesmo com o modesto crescimento das receitas, a importância dos Devices para o segmento total de TI ainda será muito grande, com smartphones somando US$ 13 bilhões , computadores US$ 5,8 bilhões , wearables US$ 882 milhões , impressoras US$ 542 milhões e Comprimidos **US$ 464US$ 464 milhões .

9- A distribuição das vendas de dispositivos sofrerá mudanças em 2023, refletindo o dinamismo necessário para atuar nestes segmentos

Algumas mudanças que tiveram início no ano passado seguirão acentuadas agora em 2023. O varejo online, por exemplo, perdeu participação no ano passado e sofrerá mais um pouco em 2023. Já o varejo físico retomou espaços perdidos para o online e seguirá a mesma trajetória em 20

“Apesar do grande portfólio e dos benefícios oferecidos aos usuários, o varejo online deve perder ainda mais algum espaço para as lojas físicas em 2023, ainda que continue tendo grande potencial de crescimento a curto prazo. O principal motivo é que as lojas físicas voltam a ganhar mais espaço por conta da maior flexibilidade de negociação no momento da venda associada a um volume de brasileiros que retornaram às compras presenciais após o auge da pandemia”,

A IDC estima que os negócios financeiros e online gerem US$ 10 bilhões e **US$US$ 5 bilhões ,

10- As empresas compradoras de Dispositivos também podem colher os benefícios do alinhamento com as práticas de ESG

O mercado brasileiro de Devicesterá

“As empresas nacionais e multinacionais já começaram a olhar para os dispositivoscomoDispositivo como serviçoalisamento

A IDC estima que 5%simDispositivospara empresas B2B serão concluídas em 2023 por terem certo alinhamento com conceitos ESG, o que significa algo em torno de **US$ 250 milUS$ 250 milhões .


Compartilhe nas redes sociais:

Compartilhe nas redes sociais:

Autor:

Camila Farani

CEO e Investidora-Anjo

Fique por dentro

Assine nossos e-mails e se aproxime da escola.

Logo Farani Escola de Negócios

Áreas

Inovação

em breve

Comportamental

em breve

Finanças

em breve

Marketing

em breve

Investimento

em breve

Fique por dentro

Assine nossos e-mails e se aproxime da escola.

Logo Farani Escola de Negócios

Áreas

Inovação

em breve

Comportamental

em breve

Finanças

em breve

Marketing

em breve

Investimento

em breve

Redes Sociais

Fique por dentro

Assine nossos e-mails e se aproxime da escola.

Logo Farani Escola de Negócios

Áreas

Inovação

em breve

Comportamental

em breve

Finanças

em breve

Marketing

em breve

Investimento

em breve