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26/04/2023

Ressaca no mundo do investimento exige retomada criativa
Ressaca no mundo do investimento exige retomada criativa

3 minutos de leitura

O mercado mudou e as empresas precisam se adaptar ao novo normal.

E encontrar mecanismos complementares para que as empresas possam enfrentar a escassez de crédito e a limitação do mercado para abertura de capital é uma forma de saber lidar com a crise e atingir o equilíbrio financeiro.

A queda de 86% nos aportes nas startups brasileiras no primeiro trimestre, apontada por um estudo realizado pela Distrito, é mais um sinal da ressaca do mercado pós movimento acelerado da digitalização que vivemos durante a pandemia. Sem falar no que se seguiu: guerra persistente entre Rússia e Ucrânia, falência do Silicon Valley Bank, alta dos juros e da inflação…

Foram US$247 milhões em 91 investimentos no período, ante US$1,7 bilhões e 306 rodadas entre janeiro e março de 2022. Sim, nós, investidores, estamos mais cautelosos, sim - mas sempre atentos para as boas oportunidades.

Mas, se tem uma coisa que eu gosto no meio de um turbilhão de adversidades é ver como as empresas lidam com a crise. Na área de investimento de risco, por exemplo, muitos fundadores estão buscando novas formas de captação, um caminho complementar ao venture capital, e que não faz com que a empresa venda parte da sua participação.

As startups com projetos mais maduros passaram a se financiar por meio de dívida no mercado financeiro, conhecido como venture debt, para evitar rodadas de captação via ações que têm jogado para baixo o valor das companhias. Dados do Inside Venture Capital Report apontam que nos três primeiros meses de 2023 as transações de dívida já tinham registrado uma alta de 14% a mais em número de transações na comparação com o período equivalente de 2022. Em relação ao último trimestre de 2022, o percentual cresceu 60%. Entre janeiro e março de 2023, o incremento foi de 23% na comparação com o primeiro trimestre do ano passado, com deals que somam US$317 milhões.

O que me deixa feliz é ver uma das minhas apostas estar atenta ao mercado e trazer soluções voltadas para o venture debt. É o caso da a55, fintech que investi, via G2 Capital, e que tem um portfólio inovador e foco no crescimento exponencial sem diluir equity. Já são mais de R$ 400 milhões que aceleraram cerca de 600 empresas no Brasil e no México. Lindo de ver!

Com o olhar voltado para o venture debt, a a55 aposta na captação de recursos para startups em três passos:

1- Qualificação e análise de elegibilidade

Que trata a sua demanda com maior agilidade através de análise;

2- Cadastro de dados e análise

Conecta seus dados financeiros na plataforma. O tempo de análise gira em torno de 45 a 60 dias;

3- Onboarding e desembolso

Após análise do comitê de crédito, aceite da proposta e assinatura do contrato, o capital será depositado na conta PJ fornecida.

Fato é que o mercado mudou e as empresas precisam se adaptar ao novo normal. E encontrar mecanismos complementares para que as empresas possam enfrentar a escassez de crédito e a limitação do mercado para abertura de capital é uma forma de saber lidar com a crise e atingir o equilíbrio financeiro.

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Autor:

Camila Farani

CEO e Investidora-Anjo

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