Vender é consequência. Seu foco é manter seus clientes interessados no seu produto ou serviço.

Uma das ferramentas mais poderosas para seu negócio é o relacionamento. Falamos muito sobre comunidades, mas pouco sobre como é um caminho não linear, como o funil é na verdade uma espiral e que, se você empreende sozinho(a), será necessário não apenas ser expert no seu produto/serviço, como também entender de storytelling e técnicas de copywriting. Concretizar um relacionamento só é possível se você contar histórias que se alinhem aos valores do seu público.

Empreender é mais do que criar um produto ou serviço. Um negócio também precisa se preocupar com as experiências que proporciona aos clientes. A experiência é o que atrai e mantém os clientes.

Quero provocar uma reflexão para você, caro(a) leitor(a)... Quando você vai a um restaurante, ou então quer comprar de uma loja física ou digital, sabe muito bem o que te agrada e o que não agrada em um atendimento, correto? Por que quando os papéis se invertem você diz que não sabe o que fazer?

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1. Brindes

É comum ver empreendedores investindo em brindes que sequer possuem utilidade numa tentativa fajuta de chamar a atenção de um cliente. Comece a entender a preferência do seu cliente e coloque algo dentro da sua encomenda que realmente complemente o seu produto e reforce a sua marca. Exemplo: comprei joias novas e a empresa me entregou um brinco de brinde. Eu não gostei daquele modelo, era bonito, mas não era adequado ao meu gosto. Faz parte! O que aconteceu? Perderam uma oportunidade de se conectar comigo. Embora minha compra tenha sido ótima, a empresa não investiu em construir um relacionamento duradouro.

2. Padrões

Seguir padrões sem refletir quais são o tom de voz e a identidade visual que valorizam e representam a sua marca não agrega. Isso envolve desde o seu feed no Instagram à decoração da sua loja física. Vou dar o meu exemplo de vida: eu investi tudo que eu tinha, aos 23 anos, em um restaurante de saladas que se parecia uma iogurteria. Por quê? Iogurterias estavam na moda. Para onde eu olhava tinha uma loja lilás e branca. Eu, sem pensar muito, segui meu instinto: se isso dá certo para eles, vai dar certo para mim também. Resultado: 3 MESES SEM FATURAMENTO.

Empreendedor que não testa, que não ouve cliente e que não observa seus hábitos não desenvolve diferencial competitivo e não possui resultados expressivos (no meu caso nenhum resultado rsrsrs).

3. Excesso de CTAs

Depois de um ano inteiro dentro de casa e uma digitalização forçada, pode apostar, seu cliente sente cheiro de anúncio na primeira palavra que você falar. Eu lido com isso também. E está sim cada vez mais difícil chamar atenção. Por isso, pare de focar em resultados de curto prazo. Comece a criar uma jornada do cliente, na qual você crie desejo e interesse antes de qualquer necessidade.

4. Representatividade

Criar um negócio que não fala com o público ou ignorar a diversidade que existe nos discursos, nos corpos e no modo de vida é um erro. Se seu cliente não se encontra representado, ele não se conecta e, por fim, ele não compra.

5. A Linguagem

Falar sobre a técnica, esbanjar a autoridade e esfregar seu diploma na cara do seu cliente não vai fazê-lo comprar de você. Cliente quer saber de benefício. E o melhor jeito de fazer isso é trabalhando as dores do seu cliente, entendendo qual é o trabalho a ser feito e usar isso nos seus textos, vídeos, descrições...

Fechamos o aulão de terça desta semana. 👏👏 E para quem é estreante no meu perfil, toda terça-feira tem conteúdo técnico sobre gestão no Instagram via feed, nos stories e agora aqui no blog!!! Se você gostou desse artigo, compartilhe no LinkedIn e no Twitter, não se esqueça de me mencionar (@camilafarani). Além de saber sua opinião, quero continuar essa conversa com você!

Até terça que vem!