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31/07/2021
2 minutos de leitura
Há um farto material por aí mostrando diferentes formas de como chegar a um valor ideal, justo e competitivo para o seu produto ou serviço. Como o tempo é um bem precioso, eu sempre prefiro o que for mais prático e que for funcionar para a ocasião. No caso, recomendo utilizar a metodologia dos 3 “C’s”.
O que significam essas letras? Custo, Consumidor e Concorrência.
Custo: Em custo, sempre é bom focar em ter os melhores fornecedores pelo menor preço, além de ficar muito atento ao sistema tributário no qual você se encaixa.
Consumidor: Já em consumidor, o lance é ver qual valor o seu cliente está disposto a desembolsar.
Concorrência: No quesito concorrência, é bom estar com antenas ligadas na sua concorrência para saber o que ela está fazendo, quanto está cobrando e considerar outras similaridades e diferenciações ao seu negócio.
Uma coisa que você precisa ter em mente é analisar os resultados dessa metodologia dos 3 “C’s”, porque precificar não é uma ciência exata.
Por exemplo: você faz um cálculo preciso de todos os custos que envolvem o que pretende ser vendido. Entretanto, adianta alguma coisa se o resultado final desse cálculo for um valor que o seu cliente não estará disposto a pagar?
Por outro lado, você faz uma pesquisa da concorrência e resolve se basear em preço ao consumidor para assegurar a aceitação dos clientes. Daí eu pergunto a você: valerá a pena se lançar em um mercado por preço, sendo que esse valor mal cobre os custos? Se tiver a percepção de que está “pagando para trabalhar”, então é melhor parar antes do rombo financeiro aumentar.
Mas, se você tiver um espírito empreendedor mais cauteloso e o tempo estiver ao seu favor, sempre vale a pena dar uma conferida em outras metodologias de formação de preços de vendas. Se todas elas apontarem a viabilidade do negócio, mãos à obra! Você só saberá se o valor estipulado no planejamento está correto quando seu produto ou serviço estiver em operação.
Autor:
Camila Farani
CEO e Investidora-Anjo